Você já percebeu como se sente mais leve e bem-humorado após praticar algum exercício físico? Conforme informa o doutor Daniel Tarciso da Silva Cardoso, essa sensação não é coincidência, mas sim o resultado de um processo químico que acontece no seu corpo. Pois, durante a atividade física, o cérebro libera substâncias que ajudam a melhorar o humor e promover o bem-estar. Entre elas estão as endorfinas, conhecidas por seu papel em trazer uma verdadeira dose de felicidade natural. Interessado em saber mais?
Confira, a seguir, como essa conexão entre exercício e sensação de prazer funciona na prática!
O que são as endorfinas e como elas atuam no corpo humano?
As endorfinas são substâncias químicas produzidas pelo cérebro, mais especificamente pela glândula hipófise e pelo hipotálamo. Segundo o médico Daniel Tarciso da Silva Cardoso, elas são neurotransmissores que têm um papel importante na sensação de bem-estar e felicidade. Já que quando liberadas, elas se ligam a receptores no sistema nervoso, reduzindo a percepção de dor e gerando uma sensação de prazer e relaxamento. Por isso, as endorfinas são frequentemente chamadas de “hormônios da felicidade”.

Assim, no contexto da prática esportiva, a liberação de endorfinas é estimulada, principalmente durante atividades de maior intensidade ou duração. Esse fenômeno é conhecido como “euforia do corredor”, mas ele não se restringe apenas à corrida, porque, qualquer atividade que eleve o ritmo cardíaco de forma consistente pode desencadear essa produção. Portanto, é um mecanismo natural que ajuda o corpo a enfrentar o esforço físico e, de quebra, melhora o humor.
Como os exercícios físicos influenciam a produção dessas substâncias?
Ao realizar atividades físicas, o corpo entra em um estado de alerta e esforço, e isso desencadeia uma série de respostas químicas. Dessa forma, a liberação de endorfinas acontece como uma forma de proteger o organismo, já que essas substâncias ajudam a aliviar o desconforto causado pelo exercício intenso. Aliás, de acordo com o Dr. Daniel Tarciso da Silva Cardoso, elas também têm um papel na diminuição dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse.
Além disso, a prática regular de exercícios estimula uma maior regulação do sistema nervoso. Isso significa que, com o tempo, a resposta endorfínica se torna mais eficiente. Assim, atividades como corrida, ciclismo, dança ou até mesmo ioga têm o potencial de induzir a produção de endorfinas, criando uma conexão entre movimento e sensação de prazer. Por isso, quem pratica exercícios frequentemente costuma relatar um aumento geral no bem-estar e na disposição.
O impacto emocional e psicológico da produção de endorfina
Por fim, o aumento na produção de endorfinas vai além de um simples alívio da dor física; ele tem impactos diretos no bem-estar emocional e mental. Pois, quando em níveis adequados, as endorfinas ajudam a combater sintomas de ansiedade e depressão, promovendo uma sensação de leveza e motivação, como alude o médico Daniel Tarciso da Silva Cardoso.
Esse é um dos motivos pelos quais o exercício é frequentemente recomendado como parte do tratamento de problemas de saúde mental. Outro ponto importante é que a liberação dessas substâncias durante a prática esportiva também está associada ao fortalecimento da autoestima.
Já que, se sentir bem após um treino, especialmente quando se atinge uma meta pessoal, reforça sentimentos de conquista e autoconfiança. Assim, a prática regular de atividades físicas acaba se tornando um círculo virtuoso: mais movimento gera mais endorfinas, o que, por sua vez, gera mais motivação para continuar se exercitando.
O exercício físico e a felicidade: uma conexão poderosa
Em conclusão, a prática de exercícios físicos não é apenas uma ferramenta para manter o corpo saudável, mas também para cuidar da mente. Portanto, incorporar o hábito de se exercitar na rotina é uma forma simples e natural de aumentar a felicidade e equilibrar as emoções. Afinal, cuidar de si mesmo envolve mais do que saúde física: é também sobre encontrar o equilíbrio para viver com mais alegria.